Andy de Santis aborda em seu capítulo sobre a importância da autonomia financeira para as mulheres
“Ninguém segura uma mulher com autonomia econômica”. Este é o capítulo da educadora financeira e consultora Andy de Santis na obra “Mulheres que Transformam Mulheres – Seja protagonista da sua vida” (Literare Books International), prefaciado nada mais nada menos por Luiza Helena Trajano e coordenado pela educadora Simone Santos. O livro será lançado no dia 9 de março, na Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista 509, em São Paulo.
A obra, que reúne a sororidade no empreendedorismo feminino, traz um compilado de histórias emocionantes de mulheres que desafiaram o preconceito, lutaram por seu papel no mercado de trabalho e descobriram a força do empoderamento feminino.
“Embora boa parte das residências seja comandada por mulheres e muitas delas já tenham conquistado a independência financeira, é possível dizer que elas têm autonomia econômica? ” Com essa questão, Andy traz em seu capítulo a reflexão sobre o papel das mulheres na economia atualmente, apresenta alguns dos dilemas na relação com o dinheiro, questiona a quem interessa se manter independente e o que pode conquistar quando se empodera economicamente.
O dinheiro para a sociedade, segundo Andy, representa um instrumento de poder, ação e transformação. Uma ferramenta de empoderamento, de independência e autonomia. “E autonomia econômica não é só ter acesso ao dinheiro, mas sentir-se com direito a possuí-lo e administra-lo livre de culpas, tomando decisões de acordo com os próprios critérios”, afirma a educadora, escritora, orientadora de finanças pessoais.
A autonomia financeira permite à mulher mais liberdade de escolha quanto ao próprio futuro. Sendo responsável por decidir o que fazer com o próprio dinheiro, a mulher consegue investir, empreender, estudar, adquirir um imóvel ou formar uma família, sem nenhuma dependência financeira ligada a terceiros. Além disso, autonomia financeira vai muito além da geração de renda, visto que ajuda vítimas de violência doméstica, segundo aponta o estudo realizado em 2021 pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), e mostra que 48% das mulheres empreendedoras conseguiram sair de relacionamentos abusivos e violentos.
Para a consultora financeira, além de possível, é fundamental e urgente garantir às mulheres o direito de decidir com autonomia sobre o uso do dinheiro, tanto em suas vidas particulares, como na esfera empresarial e pública.
A verdadeira definição de empoderamento é o grau de participação no processo de tomada de decisão. E a educação e a autonomia financeira são os veículos mais potentes para provocar uma mudança social.
Agora é hora de criar um ambiente para meninas e mulheres no qual elas possam prosperar para um amanhã melhor. Acabar com as crenças limitantes, assim como investir no empoderamento econômico das mulheres representa um passo positivo em direção à igualdade de gênero, redução da pobreza, não apenas para a mulher em si, mas para a sociedade como um todo.
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