Sucesso repentino chamou atenção
Velvet Sundown, um grupo que parecia ter surgido do nada, chamou atenção ao lançar dois álbuns somente no mês de junho e alcançar mais de 500 mil ouvintes mensais no Spotify em poucas semanas. Para muitos, o sucesso meteórico era impressionante, principalmente para uma banda independente e até então desconhecida do público.
Desconfianças sobre a existência dos integrantes
As primeiras suspeitas começaram quando internautas perceberam que não existia nenhum registro real sobre os integrantes Gabe Farrow, Lennie West e Orion “Rio” Del Mar. Não havia fotos verdadeiras dos músicos, apenas imagens digitais publicadas nas redes sociais. Em um perfil recém-criado no Instagram, o grupo apresentou seus membros, mas todas as imagens eram geradas por inteligência artificial.
Confirmação veio por plataformas de streaming
A confirmação sobre a farsa veio através da Deezer, plataforma de streaming musical, que possui uma ferramenta capaz de identificar músicas criadas por IA. Ao detectar o caso, a Deezer passou a exibir o aviso em seus álbuns: “conteúdo gerado por IA. Algumas faixas nesse álbum podem ter sido criadas usando inteligência artificial”.
Público elogiou sem saber que era IA
Logo após o lançamento, muitos usuários chegaram a elogiar o trabalho nas redes sociais, acreditando que se tratava de uma banda real. Comentários como “continuem assim, a música de vocês é incrível” foram publicados, mas alguns já apontavam a possibilidade de serem músicas produzidas por inteligência artificial.
Como a banda se descrevia
No Spotify, Velvet Sundown se definia como um projeto de “alt-pop cinematográfico e soul analógico dos sonhos”. Seus dois discos – Dust and Silence e Floating on Echoes – foram lançados simultaneamente no dia 5 de junho, trazendo juntos 26 faixas inéditas.
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